Terroir dos vinhos: uma definição abrangente

05 de abril - 2016

Terroir dos vinhos: uma definição abrangente

O terroir dos vinhos é uma palavra de uso frequente e às vezes confundida. A simplificação do termo para fins didáticos, trata-o apenas como uma questão geográfica e climática. Mas um ponto essencial para entendermos o que é terroir é a interação humana com os recursos naturais. Vejamos:

Conceito de terroir

A palavra terroir deriva da palavra em latim terratorium que significa território, porém seu sentido tem uma abrangência mais abstrata e menos óbvia. O conceito é a soma da interação das pessoas de determinado local e suas tradições com o território propriamente dito. Sendo importante destacar que esse território precisa ter homogeneidade em relação aos fatores climáticos e geológicos. No caso do vinho, para se denominar um terroir, é necessário que as videiras estejam numa mesma região, e que seu cultivo, somado às técnicas de vinificação, tenham uma identidade – o que os franceses chamam de savoir-faire, ou saber-fazer local. Portanto o terroir do vinho defende dois pontos principais: a presença das qualidades físicas e únicas da região, e outra de caráter cultural, que é a forma tradicional de sua produção. Os tintos da Borgonha não são únicos somente pelo cultivo da uva Pinot Noir, mas sim porque a Pinot Noir crescida lá, combinadas com a forma que eles a tratam durante a vinificação, gera um vinho único daquela região. O mesmo acontece com um Chianti, por exemplo. Não basta plantar videiras de Sangiovese na Toscana para produzir um vinho deste terroir. É necessário que todos os processos tradicionais da região sejam respeitados, para que o vinho expresse efetivamente a identidade local. Isso implica, em muitos casos, a criação de denominações de origem, que trazem regras específicas para a produção de vinhos que "ostentem" no rótulo o seu terroir. Muitas regiões mundiais também estão seguindo nessa direção, como a Hungria, com seu tradicional vinho Tokaji (ou Tokay). Para preservar essas identidades são criadas regras regionais que acabam gerando bastante polêmica, devido ao uso comercial dos nomes fora das regiões demarcadas. Essa filosofia é defendida – muitas vezes de forma feroz - na Europa e por países com tradição na vinícola, mas ecoa em outros cantos do mundo. Em 2010 a OIV – Organização Internacional do Vinho -  descreveu formalmente sua definição de terroir da seguinte forma: “Terroir é um conceito que se refere a uma área territorial na qual o conhecimento humano e coletivo das interações entre o ambiente físico e biológico, somados às práticas enológicas aplicadas, proporcionam características específicas para os produtos originários desta área."

Fatores que influenciam o terroir

terroir-solo-clima-terreno-tradicao

Solo – a quantidade de armazenamento da água da chuva pelo solo é um dos fatores mais importantes a ser considerado, porque interfere de forma decisiva na reação da videira. Também serão consideradas a composição natural, a proporção de argila, areia ou lodo, a fertilidade, a drenagem e a capacidade de reter calor. Clima – o clima afeta bastante uma videira, porque o calor e o frio alteram os açúcares e acidez da uva. 

  • Microclima –  são pequenas regiões isoladas (1 ou 2 km) com características climáticas próprias dentro de uma área maior.  Essa diferença geralmente é causada por barreiras como florestas, montanhas, rios, etc.
  • Macroclima – é um valor médio das condições climáticas de grandes áreas.

Terreno – é definido pelas paisagens geográficas como planaltos, rios, encostas, altitude, inclinação do terreno, etc. Essa variação do terreno produz situações diversas alterando a flora e os níveis de umidade. Tradição – a cultura e costumes locais são reveladas nas técnicas e decisões dos produtores, que se mantêm fiéis às gerações passadas. Esse fator humano influencia desde o cuidado com as videiras, até as etapas finais da vinificação e da maturação do vinho. Tudo isso combinado vai formar o terroir. De modo que mesmo trabalhando com castas de uvas iguais e técnicas idênticas, não será possível obter o mesmo vinho em outra região, senão a sua de origem. Isso tem todo o sentido quando olhamos para as muitas variáveis envolvidas na fabricação de um vinho. Alguns especialistas defendem, por exemplo, que as leveduras selvagens, ou seja, nativas e não cultivadas em laboratório, usadas na fermentação alcoólica, fazem parte do verdadeiro terroir. Outros discordam. O debate continua também quando o assunto é o barril de carvalho. O quanto ele contribui na identidade do vinho, ou o quanto ele o afasta de sua origem ao modificar os aromas.

Ação Humana

As decisões do enólogo na produção de vinhos são fundamentais porque elas podem, através dos processos escolhidos, tanto “apagar” o terroir em busca de algo novo ou direcionar a produção com o objetivo de expressá-lo ainda mais. Essas decisões começam com a escolha da casta, o momento do cultivo, o estresse hídrico necessário e posteriormente a colheita durante a maturação da uva. Adiante outros fatores entram em cena como a prensagem, o tempo de maceração, assim como os estabilizadores e clarificadores usados. A moderna ideia de viticultura de precisão, onde a gestão do vinhedo é tratada em pequenos lotes considerando a variabilidade local, procura exatamente expressar o máximo do terroir baseado em seus microclimas. Para isso os frutos são separados por graus de açúcares e acidez e processados separadamente, buscando a homogeneidade.

Conclusão

Há quem critique as definições de terroir defendidas pelos tradicionais europeus, acusando-os do uso apenas marqueteiro do termo. Mas num mundo globalizado, as diferenças são inevitáveis. O fato é que a maioria dos amantes do vinho gostam mais das diferenças possíveis entre os bons vinhos, e seu terroir, do que aquilo que eles possam ter em comum. Para um vinho, ter uma identidade única e que seja desejada pelos consumidores, é o reconhecimento de um trabalho bem feito. Equipe VinumDay • um vinho para cada dia 

Compartilhe:

VEJA TAMBÉM:

Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Você já pensou nas consequências que as mudanças climáticas estão trazendo para a vitivinicultura ao redor do mundo?Se você é um amante do vinho, prepare-se para um panorama que vai te surpreender!Até pouco tempo atrás, ninguém imaginava que estudar mudanças climáticas seria essencial para o universo do vinho. Mas, cá estamos! O clima está mudando e precisamos agir, seja prevenindo, seja mitigando os impactos. Secas, chuvas intensas, geadas tardias e até inundações têm sido cada vez mais frequentes, algo que não víamos há algumas décadas.De acordo com o último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), a temperatura média da superfície da Terra pode subir até 4°C nos próximos 80 anos, se nada for feito para conter as mudanças climáticas. Para você ter uma ideia, entre 1900 e 2020, a temperatura aumentou "apenas" 1,1°C. Ou seja, estamos falando de um aumento quatro vezes maior em menos tempo. Assustador, né?E quanto ao vinho, o impacto já é evidente: maior concentração de açúcares nas uvas, regiões já quentes ficando ainda mais quentes, uvas sobremaduras, vinhos com maior teor alcoólico, pH elevado e mais suscetíveis a contaminações. Por outro lado, regiões mais frias, que antes não eram ideais para o cultivo de uvas, agora estão se destacando, como o Sul da Inglaterra, famoso por seus espumantes.Os próximos anos vão exigir bastante estudo e inovação: castas mais resistentes à seca, porta-enxertos alternativos, novas regiões de cultivo, reutilização de água tratada e práticas sustentáveis em todas as etapas, da vinha até a garrafa.A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) está ligada nesse movimento e criou, em 2021, um grupo de trabalho sobre Desenvolvimento Sustentável e Mudanças Climáticas para estudar a fundo o tema. Aqui estão algumas das recomendações que vêm sendo desenvolvidas:  Estratégias de adaptação do setor vitivinícola às mudanças climáticas - Resiliência;Definição e recomendações da OIV para Agroecologia no setor vitivinícola;Viticultura de montanha e encostas íngremes;Conservação da natureza e da biodiversidade no setor vitivinícola;Importância da biodiversidade microbiana no contexto de viticultura sustentável;Sustentabilidade e ecodesign na adega;Revisão de metodologias para cálculo da pegada hídrica em vinhas;Recomendações metodológicas para contabilização do balanço de gases de efeito estufa no setor vitivinícola;Viticultura em zonas áridas;Práticas biodinâmicas: identificação e aplicação na viticultura. É um trabalho enorme, e exige que a gente coloque em prática o máximo de medidas possíveis para reduzir o impacto global!Deixo uma frase para reflexão, de um grande especialista no tema:“A evidência científica é inequívoca: as mudanças climáticas são uma ameaça ao bem estar do ser humano e à saúde do planeta. Qualquer atraso em uma ação climática conjunta provocará uma perda na breve e rápida janela aberta para garantir um futuro habitável.” Hans-Otto PörtnerFernanda SpinelliSommelier Internacional FISARWSET 3 em VinhosDelegada Científica Brasileira na OIVFoto: Javier Allegue Barros | Unsplash
Vinho da China?! Sim!

Vinho da China?! Sim!

A China não fica para trás quando se fala em produção. É claro que pensando em vinhos, já dominam também a arte.Atualmente, é um importante país produtor de vinhos tintos, principalmente das castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère, deixando um pequeno espaço para a produção de vinhos brancos e rosados. Além das variedades internacionais, a China tem as suas próprias espécies autóctones, como a V. amurensis, resistente ao frio.Entretanto, a maior parte da viticultura da China é dedicada às uvas de mesa (frescas ou passas), que geram retornos mais atrativos aos produtores do que as uvas para vinhos finos.Apesar da expansão na década de 1980, a produção de vinhos na China também vive racionalização na era das medidas “anti-extravagância” do Presidente Xi Jingping. A influência política por lá é bastante forte, todos sabemos.Quanto ao clima, devido a ampla extensão país, entre as regiões vinícolas de Heilongjiang, no nordeste, e Yunnan, no sul, as regiões podem ter climas muito diferentes. Quase todas as regiões vitivinícolas da China apresentam clima continental marcado com invernos frios e áridos.  Um fato curioso é que a maior parte das vinhas devem ser enterradas para sobreviver às baixas temperaturas do inverno, assim como às condições muito áridas. As fortes chuvas de verão também afetam a maioria das regiões vinícolas chinesas, embora em algumas regiões a precipitação total seja pequena.Entre as regiões destacam-se: Heilongjiang, Jilin, Beijing, Hebei, Shandong, Shanxi, Shaanxi, Ningxia, Xinjiang, Gansu e Yunnan. Quando pensamos em vinificação, o modelo seguido normalmente é o estilo bordalês francês, tendo tido uma boa evolução de qualidade na última década.Certamente muitos que lerão este texto nunca provaram um vinho chinês. Quem sabe eventualmente surja esta oportunidade?!Créditos imagem: Unsplash - Jennifer Chen
Vamos falar sobre variedades francesas?

Vamos falar sobre variedades francesas?

Famosas, versáteis e amplamente conhecidas, as variedades francesas fazem sucesso nos mais variados países.Na França estão fortemente associadas às suas regiões vinícolas individuais, sendo as dez principais: Tintas:Merlot: de brotação precoce e maturação média, atinge níveis mais elevados de açúcar e, portanto, mais elevados de maior potencial alcoólico. Sua baga tem maior volume que a Cabernet Sauvignon. Apresenta, em geral, uma intensidade média a pronunciada de carga frutada (morango e ameixa vermelha com sabores herbáceos em clima frio; amora cozida, ameixa-preta em clima quente), taninos médios e álcool médio a alto.Grenache Noir: de maturação tardia, precisa de clima quente para sua maturação plena. As uvas podem acumular rapidamente níveis elevados de açúcar, o que pode ser um problema em vinhos secos. Seus vinhos apresentam, em geral, coloração rubi pálida, aromas de frutas vermelhas maduras, como morango, ameixa, cereja, notas de especiarias e ervas, alto teor alcoólico, taninos baixos a médios e baixa acidez.Syrah: de brotação tardia e maturação média, seus vinhos normalmente apresentam cor rubi profunda, aromas e sabores de intensidade média a pronunciada, com destaque para violeta, ameixa (vermelha em anos e locais mais frios, preta em anos e locais mais quentes), amora, pimenta-preta e notas herbáceas. A acidez e os taninos variam de médio a alto. Cabernet Sauvignon: de brotação e maturação tardias, tem película grossa, com alto teor de taninos, e menor tamanho que a sua parceira de blends bordaleses, a Merlot. Apresenta aroma normalmente pronunciado de violetas, frutas pretas como groselha preta, cereja preta e mentol ou herbáceo, tem álcool médio, acidez e taninos altos.Cabernet Franc: de brotamento precoce e maturação média, deve ser colhida madura o suficiente para não ter aromas excessivamente herbáceos. Normalmente seus vinhos apresentam intensidade média a pronunciada de frutas vermelhas, como groselha, framboesa, floral de violetas, corpo leve a médio, taninos médios e acidez elevada.Carignan: de brotação e maturação tardias. Os vinhos normalmente têm cor rubi médio, com frutas como amora, acidez e taninos altos. Alguns exemplares premium apresentam também frutas negras intensas, com especiarias e notas terrosas.Pinot Noir: de brotação e maturação precoce, é uma varietal delicada, que amadurece bem em regiões frias. Seus vinhos normalmente entregam notas de morango, framboesa e cereja vermelha, se houver passagem por barricas, sabores leves derivados de carvalho (fumaça, cravo), taninos baixo a médio, álcool médio e acidez elevada. Podem desenvolver notas de terra, caça e cogumelos com o envelhecimento. Brancas:Ugni Blanc: a branca mais produzida na França, varietal utilizada na elaboração de brandy's, Cognac e Armagnac no sudoeste do país.Chardonnay: variedade versátil, de brotação e maturação precoce. Em climas frios, como na Borgonha, os vinhos têm notas maçã, pêra, limão e lima, corpo leve a médio e acidez elevada (ex. Chablis). Em climas moderados, os vinhos apresentam citrinos maduros, melão e frutas de caroço, corpo médio a médios (+), com acidez média (+) a alta (Côte d’Or).Sauvignon Blanc: de brotação tardia e maturação relativamente precoce, os vinhos elaborados a partir da Sauvignon Blanc apresentam tipicamente aromas de intensidade pronunciada de gramínea, pimentão e aspargos com sabores de groselha e toranja (áreas mais frias) até maracujá maduro (áreas mais quentes). Normalmente tem corpo e álcool médio e acidez alta. É claro que várias outras castas autóctones são encontradas no país, mais adiante desbravaremos esse mar de variedades.Saúde!Créditos Imagem: Unsplash (Al Emes).

como

funciona

Icone Cinza Vinho

Um por dia

A cada dia oferecemos um vinho por um preço super especial (em 99% dos casos é o melhor preço que você irá encontrar no mercado online).

Icone Cinza Adega

Adega Virtual

Todas as compras que você realiza na VinumDay são enviadas para a sua adega virtual. Esse sistema exclusivo lhe permite acumular compras feitas em datas diferentes para obter frete reduzido ou gratuito.

Icone Cinza Frete

Frete Grátis

Ao acumular compras na adega virtual acima de um determinado valor (que varia de R$ 400 a R$ 800 - dependendo da sua região) você pode solicitar a entrega com frete gratuito.

Icone Cinza Cartoes

Pagamento

O pagamento pode ser realizado através de cartão de crédito ou então via depósito bancário/DOC/TED.

Vinho do dia
Descubra o vinho do dia
Abrir vinho do dia
Vinha Solo
24/abr

Vinha Solo

Bianco Selvaggio

Saiba mais

CONHEÇA NOSSA OFERTA DA SEMANA

Panizzon

Maximus 2023

Olá amigos enófilos.
 
Atenção para a Oferta da Semana que estreia hoje! É uma oportunidade incrível para você garantir um bom estoque de um exemplar que é considerado por muitos como o melhor vinho de relação preço/qualidade do Brasil!!
 
Com vocês, o fantástico Panizzon Maximus, em sua nova safra 2023:
 
O Maximus é o vinho mais emblemático da Panizzon, vinícola gaúcha fundada em 1960 por Ricardo Panizzon, hoje comandada pela 3ª geração da família.
 
É tradicionalmente elaborado com uvas do vinhedo Durans, localizado a 850 metros de altitude na região dos Campos de Cima da Serra. assemblage é composto por 35% de Cabernet Franc, 35% de Merlot, 15% de Sangiovese e 15% de Ancellotta.
 
As castas foram vinificadas separadamente em tanques de aço inoxidável a exatos 18 °C sob a ação de leveduras selecionadas, e com remontagens diárias. Após a malolática, o corte foi realizado e o vinho estagiou por 12 meses em carvalho francês e americano.
 
O visual é vermelho rubi, brilhante e profundo, e os aromas abrem com nítidas notas de cereja, framboesa, morango e ameixa, escoltados por rosas-vermelhas e múltiplas especiarias, entre elas a canela, o cravo e a noz-moscada. Sem tirar o protagonismo da fruta, incrementam a complexidade nuances de chocolate meio amargo, café em grãos e menta.
 
Na boca, revela-se muito macio e sedoso, com uma acidez excelente, taninos finos e aveludados, corpo médio e ótima intensidade das notas constatadas anteriormente na avaliação olfativa.
 
É um tinto que entrega muito mais complexidade do que se imaginaria para um rótulo nessa faixa de preço – certamente entre as maiores barganhas do Brasil.
 
Para comprar de caixa! Aproveite ;)

Leia mais
Apenas R$ 59,90
Saiba mais

CONHEÇA TAMBÉM A OFERTA DO DIA

Vinha Solo

Bianco Selvaggio

Quem nos acompanha diariamente certamente já conhece a encantadora vinícola Vinha Solo.
Boa parte de seus rótulos já foi selecionada e apresentada em nossa curadoria.     

Hoje trazemos uma versão descomplicada, mas repleta de complexidade e tipicidade: um branco de mínima intervenção — estamos falando do Vinha Solo Bianco Selvaggio!

A linha Selvaggio é uma novidade dessa vinícola boutique situada em Fazenda Souza, distrito de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha.

O foco da Vinha Solo é elaborar vinhos que expressem o terroir local, com mínima intervenção e baseados em variedades clássicas da sua região.

O Bianco Selvaggio é resultado de um encontro expressivo entre três uvas que se complementam de forma elegante, um blend de Moscato, Riesling Itálico e Sauvignon Blanc. Sua fermentação ocorreu de forma espontânea, sem uso de leveduras adicionadas. O vinho também não foi chaptalizado, recebeu uma pequena dose de sulfitos e não foi filtrado.

Na taça revela aromas de pêssego, damasco e nectarina maduros, acompanhados por notas de pera e um toque de ervas frescas, como o alecrim. Vibrante e cativante, na boca apresenta um núcleo generoso e estruturado. A acidez é precisa e equilibrada, os sabores refletem as notas aromáticas, e conduzem a um final de boca de boa persistência.

E o melhor - tudo isso por apenas R$ 52,90.
Apenas hoje, aqui na VinumDay!

Leia mais
Apenas R$ 52,90
Saiba mais

Cadastre seu e-mail e receba descontos e promoções

Fechar
VinumDay

Seja bem-vindo

Você ganhou R$20 de desconto em sua primeira compra.

Deixe seu e-mail para receber o cupom.