O que significa vinho de Colheita Tardia?

10 de setembro - 2016

O que significa vinho de Colheita Tardia?

Colheita tardia significa exatamente o que diz o nome, ou seja, a colheita das uvas é feita após o período considerado usual para a produção de um vinho. A composição dos frutos sofre alterações e com isso, o vinho que resulta desse processo é bem diferente. Mais adocicado e alcoólico, o vinho de colheita tardia é considerado um vinho de sobremesa. Vamos aos detalhes.

Colheita tardia: o que acontece com as uvas

Os vinhos de colheita tardia são normalmente elaborados com uvas que sofreram um ataque de um fungo. A maturação excessiva deixa a pele da uva fina o suficiente para que um tipo de fungo a perfure. Com isso a fruta desidrata, perdendo água e concentrando açúcares. Para que este não torne o vinho enjoativo, é preciso que seja equilibrado com a acidez. As uvas que mais se adaptam a esse estilo de vinho são: Riesling, Furmint, Sauvignon Blanc, Sémillon e Gewürztraminer. Com bastante açúcar natural, o resultado é um vinho de sobremesa, doce naturalmente e, em geral, com níveis mais elevados de álcool.

uvas colhidas tardiamente

Nesse estilo de vinho as uvas são colhidas tardiamente.

Podridão nobre

O método mais tradicional é o chamado podridão nobre, causado pelo fungo botrytis cinerea. O grau de ação do fungo não estraga a fruta mas acrescenta sabores e aromas. Esse fungo surge com a umidade, mas se ela for muito intensa, causará o efeito oposto, chamado de podridão cinzenta. Aí então, o trabalho está perdido. Porém se, após o seu surgimento, o clima estiver seco e assim perdurar, as uvas super maturadas atingem um estágio de podridão desejável para a elaboração dos vinhos de colheita tardia.

A história

Existe um relato que data de 1776, feito por Johann Michael Engert, administrador de uma vinícola em Fulda, na Alemanha, que conta uma história interessante. Naquela época para se iniciar a vindima, era preciso pedir autorização para os governantes dos condados, os príncipes-bispos. Em 1775, o príncipe-bispo era Henrique von Bibra e aguardava a chegada do mensageiro de nome Babbert para assinar a autorização. Não se sabe seu paradeiro, pois ele sumiu, e com isso a colheita foi autorizada com semanas de atraso. Os monges que eram os enólogos da vinícola, decidiram fazer o vinho assim mesmo. E o resultado surpreendeu a todos. Posteriormente o método foi refinado e assim nasceu os vinhos de colheita tardia.

Vinho de Gelo é colheita tardia?

Os curiosos vinhos de gelo (ice wine ou eiswein) são considerados de colheita tardia, mas ao invés de serem atacados por um fungo, é o frio extremo que congela a água existente no interior da fruta. A uva então é gentilmente prensada - antes que a água descongele - o que faz com que a maior extração seja de açúcar e dos outros compostos que permanecem líquidos apesar do frio.

Vinhos famosos de colheita tardia

Atualmente são produzidos vinhos de colheita tardia no mundo todo, mas alguns são famosos pelas qualidades sofisticadas. Vejamos alguns: França – são chamados de vendange tardive. Ex: Monbazillac, Barsac, Cadillac, Sauternes. Hungria – citado até no Hino Nacional daquele país, os vinhos Tokaji são admirados mundialmente e são feitos com o método podridão nobre - aszú em húngaro. Alemanha – de nomes complicados mas de sabores excelentes são os Beerenauslese e Trockenbeerenauslese. Na Alemanha eles recebem a classificação de Spätlese e Auslese, de acordo com o grau de maturação das bagas. O Auslese é elaborado com uva botririzada, ou seja atacada pelo fungo, em estágio avançado. Romênia – na região de Cotnari, na Moldávia, os vinhos são produzidos principalmente com a casta Grasă, que se assemelha muito com variedade Furmint, do vinho Tokaji. Áustria – chamado de Ausbruch, os vinhos de colheita tardia normalmente se originavam da variedade Furmint, mas nos últimos anos foram substituídos pelas Chardonnay, Pinot Blanc, Traminer e Welschriesling.

vinho colheita tardia em sauternes

Sauternes, na França é um dos lugares que produzem ótimos vinhos de colheita tardia.

Conclusão

A variedade de métodos de vinificação mostra o quão rico é o universo do vinho. Características únicas e sabores exóticos nos apresentam um mundo novo. Desbravar esses novos sabores é uma jornada para lá de prazerosa. E com certeza, o vinho de colheita tardia é uma parada obrigatória. Cheers! Equipe VinumDay • um vinho para cada dia

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Você já pensou nas consequências que as mudanças climáticas estão trazendo para a vitivinicultura ao redor do mundo?Se você é um amante do vinho, prepare-se para um panorama que vai te surpreender!Até pouco tempo atrás, ninguém imaginava que estudar mudanças climáticas seria essencial para o universo do vinho. Mas, cá estamos! O clima está mudando e precisamos agir, seja prevenindo, seja mitigando os impactos. Secas, chuvas intensas, geadas tardias e até inundações têm sido cada vez mais frequentes, algo que não víamos há algumas décadas.De acordo com o último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), a temperatura média da superfície da Terra pode subir até 4°C nos próximos 80 anos, se nada for feito para conter as mudanças climáticas. Para você ter uma ideia, entre 1900 e 2020, a temperatura aumentou "apenas" 1,1°C. Ou seja, estamos falando de um aumento quatro vezes maior em menos tempo. Assustador, né?E quanto ao vinho, o impacto já é evidente: maior concentração de açúcares nas uvas, regiões já quentes ficando ainda mais quentes, uvas sobremaduras, vinhos com maior teor alcoólico, pH elevado e mais suscetíveis a contaminações. Por outro lado, regiões mais frias, que antes não eram ideais para o cultivo de uvas, agora estão se destacando, como o Sul da Inglaterra, famoso por seus espumantes.Os próximos anos vão exigir bastante estudo e inovação: castas mais resistentes à seca, porta-enxertos alternativos, novas regiões de cultivo, reutilização de água tratada e práticas sustentáveis em todas as etapas, da vinha até a garrafa.A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) está ligada nesse movimento e criou, em 2021, um grupo de trabalho sobre Desenvolvimento Sustentável e Mudanças Climáticas para estudar a fundo o tema. Aqui estão algumas das recomendações que vêm sendo desenvolvidas:  Estratégias de adaptação do setor vitivinícola às mudanças climáticas - Resiliência;Definição e recomendações da OIV para Agroecologia no setor vitivinícola;Viticultura de montanha e encostas íngremes;Conservação da natureza e da biodiversidade no setor vitivinícola;Importância da biodiversidade microbiana no contexto de viticultura sustentável;Sustentabilidade e ecodesign na adega;Revisão de metodologias para cálculo da pegada hídrica em vinhas;Recomendações metodológicas para contabilização do balanço de gases de efeito estufa no setor vitivinícola;Viticultura em zonas áridas;Práticas biodinâmicas: identificação e aplicação na viticultura. É um trabalho enorme, e exige que a gente coloque em prática o máximo de medidas possíveis para reduzir o impacto global!Deixo uma frase para reflexão, de um grande especialista no tema:“A evidência científica é inequívoca: as mudanças climáticas são uma ameaça ao bem estar do ser humano e à saúde do planeta. Qualquer atraso em uma ação climática conjunta provocará uma perda na breve e rápida janela aberta para garantir um futuro habitável.” Hans-Otto PörtnerFernanda SpinelliSommelier Internacional FISARWSET 3 em VinhosDelegada Científica Brasileira na OIVFoto: Javier Allegue Barros | Unsplash
Vinho da China?! Sim!

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A China não fica para trás quando se fala em produção. É claro que pensando em vinhos, já dominam também a arte.Atualmente, é um importante país produtor de vinhos tintos, principalmente das castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère, deixando um pequeno espaço para a produção de vinhos brancos e rosados. Além das variedades internacionais, a China tem as suas próprias espécies autóctones, como a V. amurensis, resistente ao frio.Entretanto, a maior parte da viticultura da China é dedicada às uvas de mesa (frescas ou passas), que geram retornos mais atrativos aos produtores do que as uvas para vinhos finos.Apesar da expansão na década de 1980, a produção de vinhos na China também vive racionalização na era das medidas “anti-extravagância” do Presidente Xi Jingping. A influência política por lá é bastante forte, todos sabemos.Quanto ao clima, devido a ampla extensão país, entre as regiões vinícolas de Heilongjiang, no nordeste, e Yunnan, no sul, as regiões podem ter climas muito diferentes. Quase todas as regiões vitivinícolas da China apresentam clima continental marcado com invernos frios e áridos.  Um fato curioso é que a maior parte das vinhas devem ser enterradas para sobreviver às baixas temperaturas do inverno, assim como às condições muito áridas. As fortes chuvas de verão também afetam a maioria das regiões vinícolas chinesas, embora em algumas regiões a precipitação total seja pequena.Entre as regiões destacam-se: Heilongjiang, Jilin, Beijing, Hebei, Shandong, Shanxi, Shaanxi, Ningxia, Xinjiang, Gansu e Yunnan. Quando pensamos em vinificação, o modelo seguido normalmente é o estilo bordalês francês, tendo tido uma boa evolução de qualidade na última década.Certamente muitos que lerão este texto nunca provaram um vinho chinês. Quem sabe eventualmente surja esta oportunidade?!Créditos imagem: Unsplash - Jennifer Chen
Vamos falar sobre variedades francesas?

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Famosas, versáteis e amplamente conhecidas, as variedades francesas fazem sucesso nos mais variados países.Na França estão fortemente associadas às suas regiões vinícolas individuais, sendo as dez principais: Tintas:Merlot: de brotação precoce e maturação média, atinge níveis mais elevados de açúcar e, portanto, mais elevados de maior potencial alcoólico. Sua baga tem maior volume que a Cabernet Sauvignon. Apresenta, em geral, uma intensidade média a pronunciada de carga frutada (morango e ameixa vermelha com sabores herbáceos em clima frio; amora cozida, ameixa-preta em clima quente), taninos médios e álcool médio a alto.Grenache Noir: de maturação tardia, precisa de clima quente para sua maturação plena. As uvas podem acumular rapidamente níveis elevados de açúcar, o que pode ser um problema em vinhos secos. Seus vinhos apresentam, em geral, coloração rubi pálida, aromas de frutas vermelhas maduras, como morango, ameixa, cereja, notas de especiarias e ervas, alto teor alcoólico, taninos baixos a médios e baixa acidez.Syrah: de brotação tardia e maturação média, seus vinhos normalmente apresentam cor rubi profunda, aromas e sabores de intensidade média a pronunciada, com destaque para violeta, ameixa (vermelha em anos e locais mais frios, preta em anos e locais mais quentes), amora, pimenta-preta e notas herbáceas. A acidez e os taninos variam de médio a alto. Cabernet Sauvignon: de brotação e maturação tardias, tem película grossa, com alto teor de taninos, e menor tamanho que a sua parceira de blends bordaleses, a Merlot. Apresenta aroma normalmente pronunciado de violetas, frutas pretas como groselha preta, cereja preta e mentol ou herbáceo, tem álcool médio, acidez e taninos altos.Cabernet Franc: de brotamento precoce e maturação média, deve ser colhida madura o suficiente para não ter aromas excessivamente herbáceos. Normalmente seus vinhos apresentam intensidade média a pronunciada de frutas vermelhas, como groselha, framboesa, floral de violetas, corpo leve a médio, taninos médios e acidez elevada.Carignan: de brotação e maturação tardias. Os vinhos normalmente têm cor rubi médio, com frutas como amora, acidez e taninos altos. Alguns exemplares premium apresentam também frutas negras intensas, com especiarias e notas terrosas.Pinot Noir: de brotação e maturação precoce, é uma varietal delicada, que amadurece bem em regiões frias. Seus vinhos normalmente entregam notas de morango, framboesa e cereja vermelha, se houver passagem por barricas, sabores leves derivados de carvalho (fumaça, cravo), taninos baixo a médio, álcool médio e acidez elevada. Podem desenvolver notas de terra, caça e cogumelos com o envelhecimento. Brancas:Ugni Blanc: a branca mais produzida na França, varietal utilizada na elaboração de brandy's, Cognac e Armagnac no sudoeste do país.Chardonnay: variedade versátil, de brotação e maturação precoce. Em climas frios, como na Borgonha, os vinhos têm notas maçã, pêra, limão e lima, corpo leve a médio e acidez elevada (ex. Chablis). Em climas moderados, os vinhos apresentam citrinos maduros, melão e frutas de caroço, corpo médio a médios (+), com acidez média (+) a alta (Côte d’Or).Sauvignon Blanc: de brotação tardia e maturação relativamente precoce, os vinhos elaborados a partir da Sauvignon Blanc apresentam tipicamente aromas de intensidade pronunciada de gramínea, pimentão e aspargos com sabores de groselha e toranja (áreas mais frias) até maracujá maduro (áreas mais quentes). Normalmente tem corpo e álcool médio e acidez alta. É claro que várias outras castas autóctones são encontradas no país, mais adiante desbravaremos esse mar de variedades.Saúde!Créditos Imagem: Unsplash (Al Emes).

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Nos próximos sete dias, ou até o pequeno lote de 66 garrafas esgotar, você terá a oportunidade de garantir este italiano premiado em sua Adega Virtual!

Nos referimos ao Cantine Povero Barbera d'Asti Contrada Maestra 2023, tinto nos trinques, que já carrega 92 pontos do criterioso Luca Maroni e 90 pontos de James Suckling.

Desde 1964, a Cantine Povero mantém a tradição vitivinícola do Piemonte, dedicando-se ao cultivo de variedades autóctones em uma área de 50 hectares. Os vinhedos estão situados em solos argilo-calcários, a uma altitude média de 320 metros, e são conduzidos segundo práticas de cultivo 100% orgânicas, com destaque para a variedade Barbera.

O rótulo Contrada Maestra faz referência a uma das principais vias de Cisterna d'Asti, município onde a vinícola está localizada. Entre os séculos XIV e XIX, essa rua foi cenário do Palio di Asti, uma corrida de cavalos sem sela, na qual os vencedores celebravam com o vinho de Barbera.

Denotando as suas características típicas, esse exemplar é uma versão deliciosa, equilibrada e muito agradável da casta.

O Barbera d'Asti Contrada Maestra 2023 revela uma complexidade aromática fascinante, com intensas notas de frutas vermelhas, como ameixa, amora e cereja, combinadas com especiarias adocicadas e picantes, como canela e pimenta-do-reino. Sutilmente, toques terrosos completam o perfil, conferindo profundidade e elegância ao vinho.

De corpo médio e bem estruturado, este italiano se destaca pela harmonia perfeita entre sua acidez vibrante e seus taninos sedosos. Os sabores, que refletem as notas aromáticas, se mantêm de forma persistente, criando um final gostoso e prolongado.

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Côtes du Ventoux 2022

Um dos vinhos do Rhône de maior sucesso na VinumDay em 2024 está de volta!

Afinal, quando um rótulo, além de excelente, é premiado, vem de um produtor renomado, pertence a uma denominação em ascensão e apresenta um preço irresistível, nós nos empenhamos para trazê-lo novamente.

Agora com ainda mais premiações, apresentamos o Terrasses du Château Pesquié Ventoux 2022! Confira abaixo a apresentação impecável feita pelo sommelier Thiago Borne:

Rhône é lar de grandes e lendários vinhos!
 
Dos extraordinários Hermitage e Côte-Rôtie do norte ao mítico Châteauneuf-du-Pape do sul, a região também conta com inúmeras outras denominações capazes de dar vida a vinhos fantásticos. Uma destas é a AOC Ventoux, situada a cerca de 40 quilômetros a leste da cidade de Avignon, na seção sudeste do vale do Rhône, colada no Parque Regional Natural Mont Ventoux, uma reserva ambiental listada pela UNESCO por sua excepcional biodiversidade que forma um ecossistema com paisagens cinematográficas. O Mont Ventoux, que dá nome à denominação, é um pico de 1.912 metros famoso por ser trajeto do famigerado evento ciclístico Tour de France.
 
A proximidade ao Mont Ventoux faz com que a AOC Ventoux seja beneficiada com um microclima perfeito para a viticultura: boa altitude, clima de montanha, noites frias e a presença do vento Mistral fazem com que os vinhos da denominação sejam considerados os mais elegantes do sul do Rhône.
 
O Château Pesquié é uma das principais propriedades da AOC Ventoux, cuja história começa no início da década de 1970, quando Odette e René Bastide restauram o Château Pisquié e começam a estruturar seus vinhedos. Eles estavam dentre os pioneiros que acreditaram no enorme potencial da região para a elaboração de grandes vinhos. Atualmente a empresa é gerida por Alexandre e Frédéric, netos de Odette e René, que além de trabalhar arduamente para manter o alto padrão estabelecido pelas gerações anteriores, também estão investindo na inclusão da empresa na filosofia biodinâmica.
 
Alexandre e Frédéric vêm certificando os vinhedos da propriedade pela Ecocert desde 2007 e, após aprender técnicas biodinâmicas com Vincent Masson, eles estão gradualmente implantando a filosofia na empresa, visto que o terroir de Ventoux, beneficiado pelo forte vento Mistral que afugenta qualquer doença fúngica, é extremamente propício para o biodinamismo.
 
O Château Pesquié Terrasses Rouge é um blend de 60% de Grenache e 40% de Syrah, oriundas de vinhedos com certificado orgânico com mais de 50 anos cultivados biodinamicamente em terraços no sopé do Mont Ventoux. A colheita é manual e ao chegar à vinícola, as uvas são meticulosamente selecionadas e desengaçadas. Após uma prensagem sutil, o mosto sofre uma maceração pré-fermentativa de 15 dias. Então a fermentação alcoólica ocorre espontaneamente com leveduras indígenas em tanques de aço inox e de concreto. Em seguida, 30% do vinho é inserido em barricas usadas (entre 2 e 4 anos) de carvalho francês e os 70% restantes em foudres de carvalho, onde estagia por 6 meses para, enfim, ser engarrafado apenas com uma clarificação natural e sem qualquer tipo de filtragem.
 
Na taça encontramos um vinho simplesmente magnífico! O olfato é limpo e de ótima intensidade, revelando frutas negras e vermelhas, de frescas para maduras, como a cereja e o morango, escoltadas por notas de especiarias picantes, piso florestal, couro e tabaco, finalizando com delicados toques florais e minerais. Em boca tem perfil frutado, estrutura harmoniosa, construída pelo incrível equilíbrio entre taninos finos e aveludados e uma acidez direta e gastronômica. Deliciosamente agradável!
 
Realmente fica fácil entender os motivos que levam a crítica especializada internacional a pontuá-lo há mais de 20 anos com notas superiores a 90 pontos! Nesta ótima safra 2022, o Terrasses Ventoux Rouge conta com excelentes 93 pontos tanto por James Suckling como na Robert Paker Wine Advocate, enquanto Jeb Dunnuck lhe concedeu 91+, Matt Walls da Decanter Magazine 91 pontos e Gismondi on Wine bons 90 pontos.
 
Vinho francês, de produtor reputado, denominação em ascensão... provavelmente pensaríamos em um preço elevado, não é mesmo?! Porém, surpreendentemente, conseguimos negociar bem e trazer o Terrasses Ventoux Rouge 2022 para esta oferta por incríveis R$ 149,90!!
 
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