OIV, a “ONU” do Vinho

04 de junho - 2021

OIV, a “ONU” do Vinho

Muitos de vocês devem se perguntar qual organização é a maior referência mundial no universo do vinho, não? Por esse motivo nos inspiramos a escrever sobre a Organização Internacional da Vinha e do Vinho, a famosa OIV, considerada a nossa a “ONU” do vinho.

A OIV é uma organização intergovernamental, de caráter técnico e científico, de reconhecida competência pelas suas atividades no domínio da vinha, do vinho e de seus derivados. 

Foi criada em 1924, é composta por 48 países membros  (o Brasil iniciou sua participação em 1996) e 15 organizações e territórios observadores.  Atualmente, e pela primeira vez na história, a presidente dessa renomada organização é uma brasileira, a doutora Regina Vanderlinde. 

Com sede em Paris, na França, é referência em diversos aspectos, desde as práticas enológicas, os produtos utilizados como coadjuvantes e/ou aditivos durante a vinificação, os métodos analíticos de controle e questões relacionadas à legislação, à segurança e saúde do consumidor e o comércio internacional.

Países que integram a União Europeia, o Mercosul, Nova Zelândia, Austrália, entre outros, seguem e acompanham constantemente as suas recomendações. As delegações dos países membros são representadas por seus melhores especialistas em cada área de competência.

A propósito, a delegação brasileira é muito atuante nessa organização, representada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com a contribuição de especialistas de diversas áreas que compõe a Comissão Técnica Brasileira da Vinha e do Vinho (CTBVV), apresentando novas propostas e estudos constantemente. E tem mais, na nossa equipe contamos com uma das especialistas representantes brasileiras dessa organização. Legal, não?!

Os documentos de referência da OIV, assim como demais assuntos relacionados ao mundo vitivinícola, como dados de produção, consumo, importação e exportação, podem ser consultados no site www.oiv.int, disponível nas 5 línguas oficiais (inglês, espanhol, italiano, alemão e francês). Todos anos, o Diretor Executivo, que atualmente é o espanhol Pau Roca, apresenta um panorama da situação atual do setor vitivinícola a nível mundial. Este ano ocorreu de forma online, no dia 20 de abril de 2021, e as informações podem ser acessadas no link a seguir: https://www.oiv.int/en/oiv-life/2020-a-year-of-resilience.

Quer receber notícias diárias do mundo vitivinícola? Se cadastra no site da OIV e aproveita para ler as novidades diárias com uma boa taça de um vinho da nossa adega incrível da Vinumday!

 

VinumDay • um vinho para cada dia

 

Foto: Kyle Glenn, Unsplash.

Compartilhe:

VEJA TAMBÉM:

Vamos falar sobre variedades francesas?

Vamos falar sobre variedades francesas?

Famosas, versáteis e amplamente conhecidas, as variedades francesas fazem sucesso nos mais variados países.Na França estão fortemente associadas às suas regiões vinícolas individuais, sendo as dez principais: Tintas:Merlot: de brotação precoce e maturação média, atinge níveis mais elevados de açúcar e, portanto, mais elevados de maior potencial alcoólico. Sua baga tem maior volume que a Cabernet Sauvignon. Apresenta, em geral, uma intensidade média a pronunciada de carga frutada (morango e ameixa vermelha com sabores herbáceos em clima frio; amora cozida, ameixa-preta em clima quente), taninos médios e álcool médio a alto.Grenache Noir: de maturação tardia, precisa de clima quente para sua maturação plena. As uvas podem acumular rapidamente níveis elevados de açúcar, o que pode ser um problema em vinhos secos. Seus vinhos apresentam, em geral, coloração rubi pálida, aromas de frutas vermelhas maduras, como morango, ameixa, cereja, notas de especiarias e ervas, alto teor alcoólico, taninos baixos a médios e baixa acidez.Syrah: de brotação tardia e maturação média, seus vinhos normalmente apresentam cor rubi profunda, aromas e sabores de intensidade média a pronunciada, com destaque para violeta, ameixa (vermelha em anos e locais mais frios, preta em anos e locais mais quentes), amora, pimenta-preta e notas herbáceas. A acidez e os taninos variam de médio a alto. Cabernet Sauvignon: de brotação e maturação tardias, tem película grossa, com alto teor de taninos, e menor tamanho que a sua parceira de blends bordaleses, a Merlot. Apresenta aroma normalmente pronunciado de violetas, frutas pretas como groselha preta, cereja preta e mentol ou herbáceo, tem álcool médio, acidez e taninos altos.Cabernet Franc: de brotamento precoce e maturação média, deve ser colhida madura o suficiente para não ter aromas excessivamente herbáceos. Normalmente seus vinhos apresentam intensidade média a pronunciada de frutas vermelhas, como groselha, framboesa, floral de violetas, corpo leve a médio, taninos médios e acidez elevada.Carignan: de brotação e maturação tardias. Os vinhos normalmente têm cor rubi médio, com frutas como amora, acidez e taninos altos. Alguns exemplares premium apresentam também frutas negras intensas, com especiarias e notas terrosas.Pinot Noir: de brotação e maturação precoce, é uma varietal delicada, que amadurece bem em regiões frias. Seus vinhos normalmente entregam notas de morango, framboesa e cereja vermelha, se houver passagem por barricas, sabores leves derivados de carvalho (fumaça, cravo), taninos baixo a médio, álcool médio e acidez elevada. Podem desenvolver notas de terra, caça e cogumelos com o envelhecimento. Brancas:Ugni Blanc: a branca mais produzida na França, varietal utilizada na elaboração de brandy's, Cognac e Armagnac no sudoeste do país.Chardonnay: variedade versátil, de brotação e maturação precoce. Em climas frios, como na Borgonha, os vinhos têm notas maçã, pêra, limão e lima, corpo leve a médio e acidez elevada (ex. Chablis). Em climas moderados, os vinhos apresentam citrinos maduros, melão e frutas de caroço, corpo médio a médios (+), com acidez média (+) a alta (Côte d’Or).Sauvignon Blanc: de brotação tardia e maturação relativamente precoce, os vinhos elaborados a partir da Sauvignon Blanc apresentam tipicamente aromas de intensidade pronunciada de gramínea, pimentão e aspargos com sabores de groselha e toranja (áreas mais frias) até maracujá maduro (áreas mais quentes). Normalmente tem corpo e álcool médio e acidez alta. É claro que várias outras castas autóctones são encontradas no país, mais adiante desbravaremos esse mar de variedades.Saúde!Créditos Imagem: Unsplash (Al Emes).
Nova Zelândia

Nova Zelândia

Se têm características que traduzem os vinhos da Nova Zelândia são: pureza, expressão varietal e singularidade.Os vinhateiros da Nova Zelândia criaram um estilo único de Sauvignon Blanc, reconhecido por sua qualidade por unanimidade. Mas, o que talvez nem todos saibam, é que também dominam a vinificação de castas como Chardonnay, Pinto Gris, além de tintos, principalmente de Pinot Noir e cortes estilo bordalês. De clima marítimo e frio (exceto em Central Otago, onde o clima é semi-continental), é um país de latitude ampla, abrangendo a faixa de paralelos 36 à 46ºS.Embora a Nova Zelândia seja mais conhecida pelos seus vinhos frescos e ricos em fruta, produz cada vez mais uma grande variedade de estilos. Sem indicações geográficas específicas, a experimentação com diferentes técnicas de vinificação para criar novos estilos é prática corriqueira. Quando pensamos na forma de selar as garrafas, cerca de 90% são fechadas com tampa rosca (screwcap), marca registrada do país.Sobre suas regiões, podemos dividir a ilha em Norte  e Sul.Norte: Greater Auckland, Gisbornn, Hawke's Bay e Wairarapa.Sul: Marlborough, Nelson, Canterbury e Central Otago.Quando pensamos no Sauvignon Blanc do Norte, como os de Martinborough, temos exemplares menos perfumados, não tão frutados e herbáceos quanto dos do Sul. Já, analisando os Sauvignon Blanc's do Sul, como da famosa região de Marlborough, temos rótulos mais expressivos, principalmente do ponto de vista aromático.O contraste é muito interessante, e aos enoapaixonados que gostam de novas experiências, sugerimos que degustem exemplares de ambas procedências, para entender melhor, na prática.Créditos imagem: Tobias Keller - Unsplash
A Vitivinicultura Australiana

A Vitivinicultura Australiana

Você que nos acompanha deve saber, ofertamos diariamente rótulo de variados países, para que você desfrute do universo do vinho de forma global e tenha as melhores memórias!Quando pensamos em Novo Mundo, um dos países de destaque é a Austrália, sexto maior país do mundo. Nesse sentido, nos parece interessante compartilharmos algumas informações interessantes para você aprofundar seus conhecimentos sobre.As primeiras vinhas chegaram ao país em 1788. Embora a filoxera ter se espalhado pela Austrália, uma quarentena rigorosa permitiu que a maioria das áreas, e notavelmente o Sul da Austrália, permanecessem livres da filoxera (estando presente em áreas como Victoria e Nova Gales do Sul).Diante disso, a Austrália abriga algumas das plantações mais antigas do mundo de diversas variedades ainda crescendo com suas próprias raízes, como Shiraz, Cabernet Sauvignon e Grenache.Sendo o mais antigo dos continentes, ao longo dos milênios desenvolveu uma geologia muito complexa e praticamente todos os tipos de rochas conhecidos podem ser encontrados em seus solos. Entre as principais castas tintas do país se destacam por tamanho de produção: Shiraz, Cabernet Sauvignon, Merlot e Pinot Noir.Já, entre as brancas, encontramos: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Pinot Gris, Muscat Gordo Blanco (Moscato de Alexandria), Semillon, Colombard e Riesling.Na década de 1990 foi desenvolvido seu sistema de Indicações Geográficas (IG), dividindo suas regiões vinícolas em uma série de zonas, regiões e sub-regiões. As zonas são divididas em:Zona Sudeste da Austrália;Austrália Sul;Victoria;Nova Gales do Sul;Tasmania;Austrália Ocidental. Entre as regiões mais conhecidas, destacamos: Barossa Valley, com seus Shiraz intensos e corpulentos, Margaret River, com seus famosos Cabernet Sauvignon, muitas vezes cortados com Merlot, gerando vinhos no estilo bordalês; Hunter Valley, famoso seus delicados Semillon de expressão singular, secos, encorpados, com alta acidez e baixo teor de álcool, com um potencial de envelhecimento extenso.Ainda, é importante citar Yarra Valley, McLaren Vale e a Coonawarra, conhecidas pela produção de vinhos de alta qualidade.O país conta com cerca de 2.250 vinícolas, sendo a pequena produção sua maioria. De paisagem variada e deslumbrante, visitá-lo é imprescindível!Créditos da imagem: Joey Csunyo - Unsplash.

como

funciona

Icone Cinza Vinho

Um por dia

A cada dia oferecemos um vinho por um preço super especial (em 99% dos casos é o melhor preço que você irá encontrar no mercado online).

Icone Cinza Adega

Adega Virtual

Todas as compras que você realiza na VinumDay são enviadas para a sua adega virtual. Esse sistema exclusivo lhe permite acumular compras feitas em datas diferentes para obter frete reduzido ou gratuito.

Icone Cinza Frete

Frete Grátis

Ao acumular compras na adega virtual acima de um determinado valor (que varia de R$ 400 a R$ 800 - dependendo da sua região) você pode solicitar a entrega com frete gratuito.

Icone Cinza Cartoes

Pagamento

O pagamento pode ser realizado através de cartão de crédito ou então via depósito bancário/DOC/TED.

Vinho do dia
Descubra o vinho do dia
Abrir vinho do dia
Ferraton
3/jul

Ferraton

Cotes Du Rhone 2021

Saiba mais

CONHEÇA NOSSA OFERTA DA SEMANA

Otronia

45° Rugientes Pinot Noir 2020

No limite do impossível” – assim se autointitula a Otronia Patagonia Extrema, uma vinícola boutique localizada em um dos terroirs mais austrais do planeta.
 
Há cerca de dois meses tive a oportunidade de visitar vinícolas nas regiões de Neuquén e Río Negro, no norte da Patagônia argentina. Voltei impressionado com o tamanho da diferença deste terroir comparado ao que já conhecia na Argentina, Mendoza e Salta.
 
Completamente diferente de Mendoza e Salta, onde um dos fatores que mais importantes é a altitude, na Patagônia o que mais influencia é a latitude! Dentre diversas diferenças constatadas in-loco, o que mais surpreendeu foi a grande disponibilidade hídrica que a região possui (algo realmente escasso e cada vez mais preocupante em Mendoza, San Juan, La Rioja, Salta...).
 
Toda a produção vinícola da Patagônia não alcança 2% do total de vinho produzido na Argentina! Deste número, 85% está concentrado entre Neuquén (47%) e Río Negro (38%). Os 15% restantes são completados pelas províncias de La Pampa (8,27%), Buenos Aires (4,30%) e Chubut (2,43%). Isto significa que Chubut contribui com inexpressivos 0,05% da produção de vinhos argentinos. Resumindo: praticamente nada!!
 
Deu para entender o tamanho da raridade dos vinhos de Chubut?!
 
Então, com disponibilidade financeira de sobra (estamos falando de uma das pessoas mais ricas da Argentina, o empresário Alejandro Bulgueroni, que também possui em seu portfólio vinícolas no Uruguai, Estados Unidos, Austrália, França e Itália), e com a consultoria do respeitadíssimo enólogo italiano Alberto Antonini, em 2010 foi iniciado o projeto da vinícola mais meridional da América do Sul, a Otronia Patagonia Extrema. (enquanto Neuquén e Río Negro estão no paralelo 37°, Chubut fica no paralelo 45°)
 
Para ficar ainda melhor, o enólogo Juan Pablo entrou no time para comandar a enologia ao lado de Antonini. Juan, inclusive, foi agraciado em 2021 como o “Enólogo Jovem do Ano” pelo Master of Wine Tim Atkin, que destacou seu trabalho com vinhos orgânicos e, em 2022 foi a vez de Patricio Tapia o nomear “Enólogo do Ano” em seu guia Descorchados.
 
Foi em Sarmiento, uma pequena cidade da província de Chubut que a Otronia se estabeleceu. Localizada às margens do Lago Musters, a região é caracterizada como um deserto, onde solos de argila e rochas aluviais, clima frio (no inverno pode chegar a -20°C) e constantes ventos secos que podem atingir 110km/h, asseguram a manutenção de uvas livres de doenças. Além disso, a escolha estratégica de posicionar os vinhedos próximos ao lago foi feita para mitigar o risco de geadas.
 
Para a elaboração do 45° Rugientes Pinot Noir, foram selecionadas uvas de diferentes blocos, todas vinificadas separadamente. A fermentação alcoólica se dá em tanques de concreto, sendo 50% com cachos inteiros, pela técnica de maceração carbônica. Por fim o blend é realizado e o vinho amadurece parte em foudres de carvalho francês, parte em tanques de concreto por um período entre 18 e 20 meses.
 
Ao degustá-lo, tive apenas uma decepção: a garrafa tinha apenas 750ml!
 
Brincadeiras à parte, que vinho fantástico! Sem dúvida arrisco dizer que a Patagônia (em sua totalidade) em breve será considerada o mais novo promissor terroir para a Pinot Noir no Novo Mundo, alcançado um status fora da Borgonha do nível da Nova Zelândia e Estados Unidos.
 
Logo ao servir constatamos uma belíssima cor vermelho rubi brilhante de média intensidade.
 
O olfato traz uma boa complexidade, revelando aromas em camadas: em primeiro plano temos frutas vermelhas, principalmente frescas, como a cereja, a framboesa e o morango; em seguida aparecem notas de especiarias doces, como a baunilha e a canela, pimenta-preta, hortelã e uma delicada nuance floral; por fim, finalmente mostra seu caráter europeu, apresentando toques de piso florestal, couro, cogumelos, giz, fumaça e pedra molhada.
 
Em boca é envolvente e cativante, com taninos finos, presentes e maduros, perfeitamente integrados a uma acidez gloriosa e indiscutivelmente salivante, em um conjunto que literalmente nos obriga partir para o próximo gole. O perfil de sabor segue a linha olfativa, podendo também ser constatado em camadas; o final de boca é extraordinariamente agradável, harmonioso e de grande persistência.
 
Impecavelmente delicioso! Recomendo o investimento com afinco!
 
Para completar minha indicação, segue as boas críticas que esta safra 2020 possui: 93 pontos no guia Descorchados 2023, 93 pontos por James Suckling, 92 pontos por Tim Atkin, 92 pontos no International Wine & Spirits Competition e 92 pontos na Revista Adega.
 
50 garrafas disponíveis – espero que você consiga garantir a sua ;)

 

Thiago Borne

Sommelier VinumDay

Leia mais
Apenas R$ 199,90
Saiba mais

CONHEÇA TAMBÉM A OFERTA DO DIA

Ferraton

Cotes Du Rhone 2021

Prepare a adega, pois o vinho de hoje está sensacional!

Pela primeira vez na vitrine da VinumDay, apresentamos o Ferraton Côtes-du-Rhône Samorens.

Este tinto surpreendeu nossos sommeliers, entregando uma relação preço-qualidade bem superior quando comparado aos seus homólogos Côtes-du-Rhône, em faixa de preço semelhante.

Vale muito o investimento. Vamos conhecê-lo?

Ferraton é uma renomada família do Rhône, que começou a elaborar vinhos em 1946. Atualmente, a propriedade é comandada por Michel Chapoutier e pelo enólogo Damien Brisset (amigos da família), que converteram as vinhas para um cultivo biológico e biodinâmico, agregando uma perspectiva voltada a expressão do terroir.

Seu carro-chefe, o Samorens, chega a safra 2021 como um blend 85% Grenache, 10% Syrah e 5% Cinsault, totalmente vinificado em tanques de aço inox, com controle de temperatura. As uvas são provenientes de parcelas localizadas na margem esquerda do Rhône, em solos aluviais e pedregosos

Os aromas cativantes mostram muitas frutas vermelhas e negras de perfil mais maduro, com destaque para cereja, amora e a framboesa, envoltas por toques de pimenta-preta, violeta, alecrim e tomilho.

Na boca, encanta pelo acabamento elegante e pela fluidez, num conjunto de bom corpo, taninos polidos, acidez suculenta e persistência marcante. 

Estamos diante de uma verdadeira joia do Rhône, que está com um preço super especial.

Não perca tempo, o estoque é limitado!

Leia mais
Apenas R$ 84,90
Saiba mais

Cadastre seu e-mail e receba descontos e promoções

Fechar
VinumDay

Seja bem-vindo

Você ganhou R$20 de desconto em sua primeira compra.

Deixe seu e-mail para receber o cupom.