Qual a doçura do seu vinho?!

30 de maio - 2023

Qual a doçura do seu vinho?!

A cultura de consumo do vinho engloba consumidores de diferentes idades, costumes e hábitos de vida. A introdução de novos adeptos neste mundo é recorrente através do consumo de bebidas derivadas do vinho, na maioria das vezes com elevado teor de açúcar, por razões de palatabilidade, familiaridade e aceitação. 

O vinho ser classificado como semi-seco ou doce não significa que foi necessariamente adicionado de açúcar. A propósito, muitos deles não são de fato. Uma maturação plena do fruto (como em certos Primitivo di Manduria), o uso de uvas botritizadas (como nos Rieslings Beerenauslese), ou mesmo a parada da fermentação ou sobrematuração, são fatores que garantem um residual de açúcar mais elevado, muito desejado para vinhos específicos.

Mas afinal, qual a concentração de açúcar dos vinhos e espumantes conforme sua classificação na legislação brasileira?

Veja abaixo as imagens que a nossa curadoria elaborou especialmente para facilitar o seu entendimento:

Em relação aos vinhos, temos 3 categorias:

Já, em relação aos espumantes, temos os vinhos espumantes classificados em 6 categorias, sendo o Natural (Nature) a primeira classificação, que compreende apenas o açúcar natural da fruta, e também temos um padrão mínimo de açúcar para o espumante moscatel:

Interessante, não?

Agora quando você comprar seus vinhos pode estar atento à essas informações!

 

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Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Você já pensou nas consequências que as mudanças climáticas estão trazendo para a vitivinicultura ao redor do mundo?Se você é um amante do vinho, prepare-se para um panorama que vai te surpreender!Até pouco tempo atrás, ninguém imaginava que estudar mudanças climáticas seria essencial para o universo do vinho. Mas, cá estamos! O clima está mudando e precisamos agir, seja prevenindo, seja mitigando os impactos. Secas, chuvas intensas, geadas tardias e até inundações têm sido cada vez mais frequentes, algo que não víamos há algumas décadas.De acordo com o último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), a temperatura média da superfície da Terra pode subir até 4°C nos próximos 80 anos, se nada for feito para conter as mudanças climáticas. Para você ter uma ideia, entre 1900 e 2020, a temperatura aumentou "apenas" 1,1°C. Ou seja, estamos falando de um aumento quatro vezes maior em menos tempo. Assustador, né?E quanto ao vinho, o impacto já é evidente: maior concentração de açúcares nas uvas, regiões já quentes ficando ainda mais quentes, uvas sobremaduras, vinhos com maior teor alcoólico, pH elevado e mais suscetíveis a contaminações. Por outro lado, regiões mais frias, que antes não eram ideais para o cultivo de uvas, agora estão se destacando, como o Sul da Inglaterra, famoso por seus espumantes.Os próximos anos vão exigir bastante estudo e inovação: castas mais resistentes à seca, porta-enxertos alternativos, novas regiões de cultivo, reutilização de água tratada e práticas sustentáveis em todas as etapas, da vinha até a garrafa.A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) está ligada nesse movimento e criou, em 2021, um grupo de trabalho sobre Desenvolvimento Sustentável e Mudanças Climáticas para estudar a fundo o tema. Aqui estão algumas das recomendações que vêm sendo desenvolvidas:  Estratégias de adaptação do setor vitivinícola às mudanças climáticas - Resiliência;Definição e recomendações da OIV para Agroecologia no setor vitivinícola;Viticultura de montanha e encostas íngremes;Conservação da natureza e da biodiversidade no setor vitivinícola;Importância da biodiversidade microbiana no contexto de viticultura sustentável;Sustentabilidade e ecodesign na adega;Revisão de metodologias para cálculo da pegada hídrica em vinhas;Recomendações metodológicas para contabilização do balanço de gases de efeito estufa no setor vitivinícola;Viticultura em zonas áridas;Práticas biodinâmicas: identificação e aplicação na viticultura. É um trabalho enorme, e exige que a gente coloque em prática o máximo de medidas possíveis para reduzir o impacto global!Deixo uma frase para reflexão, de um grande especialista no tema:“A evidência científica é inequívoca: as mudanças climáticas são uma ameaça ao bem estar do ser humano e à saúde do planeta. Qualquer atraso em uma ação climática conjunta provocará uma perda na breve e rápida janela aberta para garantir um futuro habitável.” Hans-Otto PörtnerFernanda SpinelliSommelier Internacional FISARWSET 3 em VinhosDelegada Científica Brasileira na OIVFoto: Javier Allegue Barros | Unsplash
Vinho da China?! Sim!

Vinho da China?! Sim!

A China não fica para trás quando se fala em produção. É claro que pensando em vinhos, já dominam também a arte.Atualmente, é um importante país produtor de vinhos tintos, principalmente das castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère, deixando um pequeno espaço para a produção de vinhos brancos e rosados. Além das variedades internacionais, a China tem as suas próprias espécies autóctones, como a V. amurensis, resistente ao frio.Entretanto, a maior parte da viticultura da China é dedicada às uvas de mesa (frescas ou passas), que geram retornos mais atrativos aos produtores do que as uvas para vinhos finos.Apesar da expansão na década de 1980, a produção de vinhos na China também vive racionalização na era das medidas “anti-extravagância” do Presidente Xi Jingping. A influência política por lá é bastante forte, todos sabemos.Quanto ao clima, devido a ampla extensão país, entre as regiões vinícolas de Heilongjiang, no nordeste, e Yunnan, no sul, as regiões podem ter climas muito diferentes. Quase todas as regiões vitivinícolas da China apresentam clima continental marcado com invernos frios e áridos.  Um fato curioso é que a maior parte das vinhas devem ser enterradas para sobreviver às baixas temperaturas do inverno, assim como às condições muito áridas. As fortes chuvas de verão também afetam a maioria das regiões vinícolas chinesas, embora em algumas regiões a precipitação total seja pequena.Entre as regiões destacam-se: Heilongjiang, Jilin, Beijing, Hebei, Shandong, Shanxi, Shaanxi, Ningxia, Xinjiang, Gansu e Yunnan. Quando pensamos em vinificação, o modelo seguido normalmente é o estilo bordalês francês, tendo tido uma boa evolução de qualidade na última década.Certamente muitos que lerão este texto nunca provaram um vinho chinês. Quem sabe eventualmente surja esta oportunidade?!Créditos imagem: Unsplash - Jennifer Chen
Vamos falar sobre variedades francesas?

Vamos falar sobre variedades francesas?

Famosas, versáteis e amplamente conhecidas, as variedades francesas fazem sucesso nos mais variados países.Na França estão fortemente associadas às suas regiões vinícolas individuais, sendo as dez principais: Tintas:Merlot: de brotação precoce e maturação média, atinge níveis mais elevados de açúcar e, portanto, mais elevados de maior potencial alcoólico. Sua baga tem maior volume que a Cabernet Sauvignon. Apresenta, em geral, uma intensidade média a pronunciada de carga frutada (morango e ameixa vermelha com sabores herbáceos em clima frio; amora cozida, ameixa-preta em clima quente), taninos médios e álcool médio a alto.Grenache Noir: de maturação tardia, precisa de clima quente para sua maturação plena. As uvas podem acumular rapidamente níveis elevados de açúcar, o que pode ser um problema em vinhos secos. Seus vinhos apresentam, em geral, coloração rubi pálida, aromas de frutas vermelhas maduras, como morango, ameixa, cereja, notas de especiarias e ervas, alto teor alcoólico, taninos baixos a médios e baixa acidez.Syrah: de brotação tardia e maturação média, seus vinhos normalmente apresentam cor rubi profunda, aromas e sabores de intensidade média a pronunciada, com destaque para violeta, ameixa (vermelha em anos e locais mais frios, preta em anos e locais mais quentes), amora, pimenta-preta e notas herbáceas. A acidez e os taninos variam de médio a alto. Cabernet Sauvignon: de brotação e maturação tardias, tem película grossa, com alto teor de taninos, e menor tamanho que a sua parceira de blends bordaleses, a Merlot. Apresenta aroma normalmente pronunciado de violetas, frutas pretas como groselha preta, cereja preta e mentol ou herbáceo, tem álcool médio, acidez e taninos altos.Cabernet Franc: de brotamento precoce e maturação média, deve ser colhida madura o suficiente para não ter aromas excessivamente herbáceos. Normalmente seus vinhos apresentam intensidade média a pronunciada de frutas vermelhas, como groselha, framboesa, floral de violetas, corpo leve a médio, taninos médios e acidez elevada.Carignan: de brotação e maturação tardias. Os vinhos normalmente têm cor rubi médio, com frutas como amora, acidez e taninos altos. Alguns exemplares premium apresentam também frutas negras intensas, com especiarias e notas terrosas.Pinot Noir: de brotação e maturação precoce, é uma varietal delicada, que amadurece bem em regiões frias. Seus vinhos normalmente entregam notas de morango, framboesa e cereja vermelha, se houver passagem por barricas, sabores leves derivados de carvalho (fumaça, cravo), taninos baixo a médio, álcool médio e acidez elevada. Podem desenvolver notas de terra, caça e cogumelos com o envelhecimento. Brancas:Ugni Blanc: a branca mais produzida na França, varietal utilizada na elaboração de brandy's, Cognac e Armagnac no sudoeste do país.Chardonnay: variedade versátil, de brotação e maturação precoce. Em climas frios, como na Borgonha, os vinhos têm notas maçã, pêra, limão e lima, corpo leve a médio e acidez elevada (ex. Chablis). Em climas moderados, os vinhos apresentam citrinos maduros, melão e frutas de caroço, corpo médio a médios (+), com acidez média (+) a alta (Côte d’Or).Sauvignon Blanc: de brotação tardia e maturação relativamente precoce, os vinhos elaborados a partir da Sauvignon Blanc apresentam tipicamente aromas de intensidade pronunciada de gramínea, pimentão e aspargos com sabores de groselha e toranja (áreas mais frias) até maracujá maduro (áreas mais quentes). Normalmente tem corpo e álcool médio e acidez alta. É claro que várias outras castas autóctones são encontradas no país, mais adiante desbravaremos esse mar de variedades.Saúde!Créditos Imagem: Unsplash (Al Emes).

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Ganda Lisboa

Tinto 2022

Sempre que encontramos vinhos que se destacam pela qualidade e personalidade, garantimos que fiquem no radar. E é exatamente isso que acontece com o Ganda Lisboa Tinto – um vinho português que combina estrutura, elegância e um preço imbatível.

Esta nova safra, 2022, lançada com um excelente custo-benefício, oferece uma experiência incrível por apenas R$ 49,90. Uma maravilha da enologia portuguesa que vai encantar seu paladar sem pesar no bolso. 

O Ganda tinto é vinho de personalidade única, elaborado pela Adega de São Mamede da Ventosa, que combina o melhor das castas Syrah, Castelão e Aragonez. Com um estágio de 3 meses em barricas de carvalho francês, reflete a tradição e a excelência vinícola de Portugal.

Inspirado por um acontecimento histórico curioso, este rótulo remete ao ano de 1514, quando o Rei Modofar, de Cambaia, presenteou o navegador português D. Afonso de Albuquerque com um rinoceronte fêmea, batizada de Ganda. Este exótico animal causou alvoroço na Europa, e acredita-se que sua presença tenha inspirado o surgimento das icônicas calçadas portuguesas, ainda hoje admiradas em todo o mundo.

Na taça, o Ganda Lisboa Tinto encanta com sua vibrante paleta aromática, onde as frutas vermelhas e negras maduras — como framboesa, cereja e mirtilo — se combinam harmoniosamente com notas florais de violetas, nuances de pimenta-preta e sutis toques de cacau.

Na boca, é um vinho macio e encorpado, com excelente concentração de frutas, envolto por taninos sedosos e uma acidez refrescante que garante equilíbrio e frescor. O final de boca é marcado por uma deliciosa persistência de ameixa e framboesa, que convida a um novo gole.

Uma escolha perfeita para quem aprecia tintos portugueses com uma história fascinante para contar.

Não deixe essa oportunidade passar! 
Este é o típico vinho que todo enófilo deve ter na adega.

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Riserva Nobre

Salve, salve, meu caro enoapaixonado!

Começa hoje a campanha mais aguardada de cada início de ano na VinumDay: nosso clássico TOP5, onde você ganha uma nova oportunidade para adquirir os vinhos de maior destaque entre os que foram apresentados durante o último giro da Terra ao redor do Sol.

Na 5a. posição, um brazuca que encantou não apenas nosso time de sommeliers, mas um número grande de clientes que nos escreveram com pedidos de bis.

Com vocês, Casa Fantin Riserva Nobre.

Diretamente da pitoresco cidade de Monte Belo do Sul, na Serra Gaúcha, garimpamos um brazuca de apassimento capaz de rivalizar em pé de igualdade com os Amarones, por uma fração de preço.

Oportunidade IMPERDÍVEL para quem quer ficar impressionado com um belíssimo produto do nosso país.

Vamos conhecê-lo?

Com uma nítida inspiração no exemplar mais emblemático da Valpolicella, a Casa Ângelo Fantin, pequena vinícola capitaneada por Aristides Fantin e sua família, apostou todas as suas fichas na difícil missão de produzir o Riserva Nobre.

Neste, que é seu vinho mais emblemático, empregam frações iguais de Merlot e Cabernet Franc, oriundas de vinhedos próprios, cultivados em encostas bem drenadas e com ótima exposição, muito próximas do Rio das Antas.

Logo depois da colheita manual, as uvas foram deixadas para secar em esteiras, por um período de 30 a 35 dias, até perder aproximadamente 60% da água presente nas bagas. 

Após uma vinificação estritamente controlada, o pequeno volume de vinho produzido foi mantido em repouso, possibilitando um assemblage de três safras: 2018, 2019 e 2020.

Na degustação, é simplesmente esplendoroso. Os aromas de grande intensidade, destacam frutas vermelhas e negras em compota, entre elas cereja, amora e jabuticaba, que então tomam contornos de frutas secas, como cranberry, figo turco e tâmaras. Some a isso notas de chocolate amargo, couro, cogumelos e especiarias doces.

Na boca, seus 15,9% de álcool estão praticamente imperceptíveis. Tudo está primorosamente integrado, num vinho muito robusto, de taninos bem polimerizados, acidez suculenta, intensidade generosa de fruta e persistência longa.

Oportunidade verdadeiramente única. Estamos disponibilizando pouquíssimas garrafas de um exemplar com uma entrega majestosa diante de seu preço!

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