O que é tanino do vinho?

10 de setembro - 2016

O que é tanino do vinho?

Os taninos são compostos químicos sintetizados por muitos organismos vivos, inclusive pelas uvas. O tanino do vinho vem principalmente delas, mas está presente também nos barris de carvalho. Durante a vinificação, a madeira aporta taninos alterando os sabores e aromas. Nas últimas décadas o uso de taninos enológicos ou industriais virou uma ferramenta na vinificação moderna. Vamos ver em detalhes o que é tanino e como identificá-lo nos vinhos.

Tanino nas uvas e vinhos

Na ciência os taninos são chamados de biomoléculas adstringentes e fenólicas. Quando agrupados eles passam a se chamar polifenol. Nas videiras, eles estão presentes no caule, nas folhas, nas sementes e nos frutos. Do ponto de vista sensorial e organoléptica, a intensidade dos taninos influencia três características do vinho: cor, sabor e sensações tácteis percebidas na boca. Como um conservante natural, eles ajudam a dar estrutura durante o envelhecimento, contribuindo para o equilíbrio do vinho, quando este estiver em seu auge. Os taninos da casca (pele) da uva e do carvalho dos barris são mais suaves que os presentes nas sementes e no caule das vinhas. Por esse motivo, a vinificação moderna prega que as bagas devam ser desengaçadas. Vinhos elaborados com caule durante a maceração, ou fermentação, são exceções, mas isso pode acontecer quando as variedades da casta apresentam níveis muito baixos de taninos.

tanino casca uva

 A casca da uva é a principal fonte dos taninos dos vinhos.

O tanino dos barris de madeira recebido pelo vinho, varia de acordo com o tipo de carvalho, grau de tostagem, tempo de contato com o líquido e o volume das barricas. Devido ao uso das cascas durante os processos, os taninos estão presentes majoritariamente nos vinhos tintos; nos brancos somente quando esses passam por grandes períodos de envelhecimento. Determinar a quantidade total de taninos extraídos durante o processo de vinificação é muito mais simples que determinar a proporção relativa dos taninos das cascas ou das sementes presentes no resultado final - o vinho. Essa relação dependerá da habilidade do enólogo. Algumas uvas com altos níveis de taninos: 

  • Nebbiolo (presente nos vinhos mais longevos, como o Barolo italiano)
  • Cabernet Sauvignon
  • Tempranillo
  • Montepulciano
  • Petit Verdot
  • Petite Sirah

Uvas com níveis baixos de taninos: 

  • Barbera
  • Zinfandel
  • Pinot Noir
  • Primitivo
  • Grenache
  • Merlot

Tanino industrial ou enológico

A extração do tanino é conhecida há séculos e usada na curtição de couros. Sua função na produção dos vinhos, no entanto, é muito mais recente. Graças aos grandes avanços nas técnicas de vinificação durante o século XX, conhecemos mais dessa substância e isso permitiu o desenvolvimento dos taninos enológicos.

tanino-industrial-ou-tanino-enologico

 Os taninos industriais, ou enológicos, são adicionados para corrigir ou moldar a estrutura do vinho.

O uso de taninos industriais ou enológicos tem como objetivo corrigir a matéria-prima (uvas), modulando as propriedades olfativas e gustativas do vinho. Além disso, eles reforçam a ação dos taninos naturais, acrescentando mais estrutura aos vinhos. São responsáveis também pelo aumento da ação bactericida e dos sulfitos SO2 (dióxido de enxofre ). Segundo a OIV (International Organisation of Vine and Wine) o uso de taninos industriais é regido por regras e devem ser extraídos a partir da sementes e cascas das uvas (vitis vinifera), nozes e madeira de carvalho (quercus) ou outras árvores como quebracho (schinopsis balansae) e castanheiras.

Como identificar os taninos do vinho pelo paladar?

O tanino de um vinho é principalmente identificado por sua textura. Como uma substância adstringente, ele pode mostrar o amargor do vinho, mas sua presença é mais sentida quando causa aspereza. Portanto, o tanino é táctil e sentido no região central da língua. A nomenclatura de uma degustação profissional identifica se os taninos presentes são maduros (macios, controlados) ou verdes (severos, duros).

lingua-sabor-do-tanino

 O tanino é percebido como textura áspera e amargor pelo paladar.

Vamos mais a fundo: A maioria dos animais possuem na boca compostos de proteínas (mucinas), ou seja, a saliva. É uma mistura complexa de proteínas, hidrato de carbono e outras moléculas. O ser humano produz cerca de 1 litro e meio por dia, e ela tem um papel importante na degustação dos vinhos. Os taninos têm a capacidade de precipitar essas proteínas, retirando a lubrificação da boca, e dando a sensação de secura. Por isso é detectado pelo toque ao invés do sabor. Por esse motivo, degustações com grandes quantidades de vinhos tânicos deveriam ser evitadas, pois os excessos de taninos acabam retirando muitas mucinas da saliva, alterando a percepção do sabor. A respeito do paladar, ainda existem algumas dúvidas sobre como isso acontece, mas sabemos que associado a outros componentes do vinho - como polissacarídeos e antocianinas - eles causam sensações mais complexas, tornando-se menos adstringente. Outro fator importante durante a degustação é a temperatura do serviço, que muda as percepções de amargor, adstringência e acidez. A sensação de doçura não é alterada pela temperatura, mas tende a mascarar os taninos verdes; e por esse motivo é muito presente na fabricação de vinhos de baixa qualidade, que possuem uma quantidade maior de açúcar residual. Um ótimo exemplo de alimento com tanino é o chá preto, que possui um alto nível da substância. Experimente-o sem açúcar e será fácil identificá-lo. Outros alimentos com altas concentrações de taninos são: nozes, amêndoas, chocolate amargo, canela, cravo e romã.

tanino-cha-preto

 O chá preto é um dos alimentos que contém altos níveis de tanino.

Conclusão

Muitas pesquisas estão sendo feitas para melhor entender os taninos, e consequentemente, controlá-los durante a vinificação. É a ciência servindo cada vez mais, a arte de elaborar bons vinhos. Façamos a nossa parte, aprimorando nosso paladar - de taças cheias! Equipe VinumDay • um vinho para cada dia 

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Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

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Você já pensou nas consequências que as mudanças climáticas estão trazendo para a vitivinicultura ao redor do mundo?Se você é um amante do vinho, prepare-se para um panorama que vai te surpreender!Até pouco tempo atrás, ninguém imaginava que estudar mudanças climáticas seria essencial para o universo do vinho. Mas, cá estamos! O clima está mudando e precisamos agir, seja prevenindo, seja mitigando os impactos. Secas, chuvas intensas, geadas tardias e até inundações têm sido cada vez mais frequentes, algo que não víamos há algumas décadas.De acordo com o último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), a temperatura média da superfície da Terra pode subir até 4°C nos próximos 80 anos, se nada for feito para conter as mudanças climáticas. Para você ter uma ideia, entre 1900 e 2020, a temperatura aumentou "apenas" 1,1°C. Ou seja, estamos falando de um aumento quatro vezes maior em menos tempo. Assustador, né?E quanto ao vinho, o impacto já é evidente: maior concentração de açúcares nas uvas, regiões já quentes ficando ainda mais quentes, uvas sobremaduras, vinhos com maior teor alcoólico, pH elevado e mais suscetíveis a contaminações. Por outro lado, regiões mais frias, que antes não eram ideais para o cultivo de uvas, agora estão se destacando, como o Sul da Inglaterra, famoso por seus espumantes.Os próximos anos vão exigir bastante estudo e inovação: castas mais resistentes à seca, porta-enxertos alternativos, novas regiões de cultivo, reutilização de água tratada e práticas sustentáveis em todas as etapas, da vinha até a garrafa.A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) está ligada nesse movimento e criou, em 2021, um grupo de trabalho sobre Desenvolvimento Sustentável e Mudanças Climáticas para estudar a fundo o tema. Aqui estão algumas das recomendações que vêm sendo desenvolvidas:  Estratégias de adaptação do setor vitivinícola às mudanças climáticas - Resiliência;Definição e recomendações da OIV para Agroecologia no setor vitivinícola;Viticultura de montanha e encostas íngremes;Conservação da natureza e da biodiversidade no setor vitivinícola;Importância da biodiversidade microbiana no contexto de viticultura sustentável;Sustentabilidade e ecodesign na adega;Revisão de metodologias para cálculo da pegada hídrica em vinhas;Recomendações metodológicas para contabilização do balanço de gases de efeito estufa no setor vitivinícola;Viticultura em zonas áridas;Práticas biodinâmicas: identificação e aplicação na viticultura. É um trabalho enorme, e exige que a gente coloque em prática o máximo de medidas possíveis para reduzir o impacto global!Deixo uma frase para reflexão, de um grande especialista no tema:“A evidência científica é inequívoca: as mudanças climáticas são uma ameaça ao bem estar do ser humano e à saúde do planeta. Qualquer atraso em uma ação climática conjunta provocará uma perda na breve e rápida janela aberta para garantir um futuro habitável.” Hans-Otto PörtnerFernanda SpinelliSommelier Internacional FISARWSET 3 em VinhosDelegada Científica Brasileira na OIVFoto: Javier Allegue Barros | Unsplash
Vinho da China?! Sim!

Vinho da China?! Sim!

A China não fica para trás quando se fala em produção. É claro que pensando em vinhos, já dominam também a arte.Atualmente, é um importante país produtor de vinhos tintos, principalmente das castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère, deixando um pequeno espaço para a produção de vinhos brancos e rosados. Além das variedades internacionais, a China tem as suas próprias espécies autóctones, como a V. amurensis, resistente ao frio.Entretanto, a maior parte da viticultura da China é dedicada às uvas de mesa (frescas ou passas), que geram retornos mais atrativos aos produtores do que as uvas para vinhos finos.Apesar da expansão na década de 1980, a produção de vinhos na China também vive racionalização na era das medidas “anti-extravagância” do Presidente Xi Jingping. A influência política por lá é bastante forte, todos sabemos.Quanto ao clima, devido a ampla extensão país, entre as regiões vinícolas de Heilongjiang, no nordeste, e Yunnan, no sul, as regiões podem ter climas muito diferentes. Quase todas as regiões vitivinícolas da China apresentam clima continental marcado com invernos frios e áridos.  Um fato curioso é que a maior parte das vinhas devem ser enterradas para sobreviver às baixas temperaturas do inverno, assim como às condições muito áridas. As fortes chuvas de verão também afetam a maioria das regiões vinícolas chinesas, embora em algumas regiões a precipitação total seja pequena.Entre as regiões destacam-se: Heilongjiang, Jilin, Beijing, Hebei, Shandong, Shanxi, Shaanxi, Ningxia, Xinjiang, Gansu e Yunnan. Quando pensamos em vinificação, o modelo seguido normalmente é o estilo bordalês francês, tendo tido uma boa evolução de qualidade na última década.Certamente muitos que lerão este texto nunca provaram um vinho chinês. Quem sabe eventualmente surja esta oportunidade?!Créditos imagem: Unsplash - Jennifer Chen
Vamos falar sobre variedades francesas?

Vamos falar sobre variedades francesas?

Famosas, versáteis e amplamente conhecidas, as variedades francesas fazem sucesso nos mais variados países.Na França estão fortemente associadas às suas regiões vinícolas individuais, sendo as dez principais: Tintas:Merlot: de brotação precoce e maturação média, atinge níveis mais elevados de açúcar e, portanto, mais elevados de maior potencial alcoólico. Sua baga tem maior volume que a Cabernet Sauvignon. Apresenta, em geral, uma intensidade média a pronunciada de carga frutada (morango e ameixa vermelha com sabores herbáceos em clima frio; amora cozida, ameixa-preta em clima quente), taninos médios e álcool médio a alto.Grenache Noir: de maturação tardia, precisa de clima quente para sua maturação plena. As uvas podem acumular rapidamente níveis elevados de açúcar, o que pode ser um problema em vinhos secos. Seus vinhos apresentam, em geral, coloração rubi pálida, aromas de frutas vermelhas maduras, como morango, ameixa, cereja, notas de especiarias e ervas, alto teor alcoólico, taninos baixos a médios e baixa acidez.Syrah: de brotação tardia e maturação média, seus vinhos normalmente apresentam cor rubi profunda, aromas e sabores de intensidade média a pronunciada, com destaque para violeta, ameixa (vermelha em anos e locais mais frios, preta em anos e locais mais quentes), amora, pimenta-preta e notas herbáceas. A acidez e os taninos variam de médio a alto. Cabernet Sauvignon: de brotação e maturação tardias, tem película grossa, com alto teor de taninos, e menor tamanho que a sua parceira de blends bordaleses, a Merlot. Apresenta aroma normalmente pronunciado de violetas, frutas pretas como groselha preta, cereja preta e mentol ou herbáceo, tem álcool médio, acidez e taninos altos.Cabernet Franc: de brotamento precoce e maturação média, deve ser colhida madura o suficiente para não ter aromas excessivamente herbáceos. Normalmente seus vinhos apresentam intensidade média a pronunciada de frutas vermelhas, como groselha, framboesa, floral de violetas, corpo leve a médio, taninos médios e acidez elevada.Carignan: de brotação e maturação tardias. Os vinhos normalmente têm cor rubi médio, com frutas como amora, acidez e taninos altos. Alguns exemplares premium apresentam também frutas negras intensas, com especiarias e notas terrosas.Pinot Noir: de brotação e maturação precoce, é uma varietal delicada, que amadurece bem em regiões frias. Seus vinhos normalmente entregam notas de morango, framboesa e cereja vermelha, se houver passagem por barricas, sabores leves derivados de carvalho (fumaça, cravo), taninos baixo a médio, álcool médio e acidez elevada. Podem desenvolver notas de terra, caça e cogumelos com o envelhecimento. Brancas:Ugni Blanc: a branca mais produzida na França, varietal utilizada na elaboração de brandy's, Cognac e Armagnac no sudoeste do país.Chardonnay: variedade versátil, de brotação e maturação precoce. Em climas frios, como na Borgonha, os vinhos têm notas maçã, pêra, limão e lima, corpo leve a médio e acidez elevada (ex. Chablis). Em climas moderados, os vinhos apresentam citrinos maduros, melão e frutas de caroço, corpo médio a médios (+), com acidez média (+) a alta (Côte d’Or).Sauvignon Blanc: de brotação tardia e maturação relativamente precoce, os vinhos elaborados a partir da Sauvignon Blanc apresentam tipicamente aromas de intensidade pronunciada de gramínea, pimentão e aspargos com sabores de groselha e toranja (áreas mais frias) até maracujá maduro (áreas mais quentes). Normalmente tem corpo e álcool médio e acidez alta. É claro que várias outras castas autóctones são encontradas no país, mais adiante desbravaremos esse mar de variedades.Saúde!Créditos Imagem: Unsplash (Al Emes).

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Andes Plateau Cota 700
2/fev

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Federici Roma Rosso

Collezione Oro 2021

Caro enófilo,

está preparado para uma nova oferta de um vinhaço?

O Federici Roma Rosso Collezione Oro 2021 fez um verdadeiro sucesso em nossa curadoria de 2024, sendo apreciado tanto pelos nossos sommeliers de renome quanto pelos sofisticados apreciadores que confiaram em nossa seleção para suas adegas.

Atendendo a inúmeros pedidos, este premiado vinho retorna agora ao nosso portfólio, e o melhor: pelo mesmo preço especial da última oferta!

Atenção: São apenas 66 garrafas disponíveis! Não deixe passar a chance de adicionar esse ícone à sua coleção. Recomendamos fortemente que garanta já o seu. Porém, se ainda não o conhece, desfrute de sua apresentação a seguir, elaborada pelo nosso qualificado sommerlier Thiago Borne:

""Uma deslumbrante essência de fruta escura, tingida com tons de violeta intenso, transmite uma riqueza de aroma incomparável. Estamos diante de um vinho que atinge o pináculo em termos de textura densa, suavidade aveludada e clareza olfativa. A concentração do sabor e aroma é excepcionalmente rica, fazendo com que cada gota revele uma complexidade pastosa e envolvente. A doçura lembra a polpa da amora, realçada com notas balsâmicas e acentuada pela suavidade untuosa oferecida pela maturação em carvalho. Imaculado como fruta fresca, o vinho magnifica brilhantemente a maciez frutada em uma combinação soberba. A execução enológica é de tal precisão que o sol parece brilhar sobre a cristalina pureza de seu aroma. Sem dúvida, um dos mais excelentes vinhos tintos do ano e um destaque na sua região de origem. Bravo!" – Luca Maroni
 
A descrição acima e os monstruosos 99 pontos de Luca Maroni já seriam suficientes para uma apresentação rápida do fantástico Federici Roma Rosso Collezione Ouro 2021! Porém, para garantir que você está realizando um excelente negócio ao adquiri-lo, a curadoria VinumDay também tem alguns pontos a considerar. Confira abaixo:
 
Os vinhos de Lazio são raros aqui no Brasil! Isto se deve, principalmente, pela região sediar a magnífica cidade de Roma, a capital da Itália, cuja população se encarrega de consumir quase toda a produção das denominações da área.
 
A Denominazione di Origine Controllata Roma é uma apelação relativamente nova, criada em 2011 para assegurar e qualificar diversos vinhos oriundos da área, com destaque para os brancos baseados na Malvasia del Lazio e para os tintos baseados em Montepulciano.
 
O Federici Roma Rosso Collezione Oro é elaborado pela vinícola familiar Tenuta Federici, com uvas provenientes da comuna de Zagarolo, a cerca de 350 metros de altitude. O clima é tipicamente mediterrâneo, com invernos amenos e precipitações moderadas, com verões quentes e ventosos. O solo é de origem vulcânica, predominantemente tufáceo.
 
Trata-se de um blend onde a Montepulciano domina com 65% e é completada com uma pequena parcela de 5% de Merlot e 30% de Cesanese, que é considerada a uva mais distinta da província de Lazio. As uvas são vinificadas separadamente em tanques de aço inox com temperatura controlada, leveduras selecionadas e remontagens diárias. Após a malolática espontânea, o corte é realizado e o vinho é inserido em tonneaux novos de carvalho de 500 litros, onde amadurece por 6 meses com bâtonnages semanais.
 
Além do contundente crivo de Luca Maroni, o Federici Roma Rosso Collezione Oro 2021 também levou a Medalha de Ouro no Berliner Wine Trophy 2023 e, claro, é altamente recomendado pela curadoria VinumDay!"

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Andes Plateau Cota 700

2019

Amigos, o vinho desse domingo está incrível!

Além de impressionar a nossa curadoria, ele já acumula mais de 300 avaliações no Vivino, com uma excelente média de 4,2 estrelas. E os prêmios não param por aí: também recebeu 96 pontos no Guia Descorchados, de Patricio Tapia, e 93 pontos no prestigiado guia chileno La Cav.

O grande destaque de hoje é resultado da Vinícola do Ano no Guia Descorchados 2025: apresentamos o Andes Plateau Cota 700, safra 2019.

Inspirada na imponência da Cordilheira dos Andes, a vinícola Andes Plateau é um projeto do enólogo Felipe Uribe, que explora a influência da altitude nos vinhos. A "Cota 700" representa uma das maiores elevações utilizadas por ele no Chile.

Neste exemplar, as uvas foram criteriosamente selecionadas em vinhedos da cidade de Cajón del Maipo, na renomada região de Pirque, onde as parcelas mais altas estão a 820 metros de altitude. Esse clima mais fresco resulta em vinhos com menor teor alcoólico, maior acidez natural e uma elegância notável.

A colheita manual foi realizada nas primeiras horas da manhã, após uma criteriosa degustação das uvas feita pelo próprio Felipe Uribe. A fermentação ocorreu de forma espontânea, com leveduras autóctones da fruta. O Cabernet Sauvignon foi fermentado em tanques fechados de aço inox, enquanto Syrah, Merlot e Cabernet Franc passaram por tanques abertos, pois favorecem a técnica de pigeage.

O blend final é composto por 82% Cabernet Sauvignon, 12% Syrah, 3% Merlot e 3% Cabernet Franc, com maturação de 15 meses em barricas de carvalho francês e foudres.

O resultado na taça é sensacional para um vinho premium dessa faixa de preço!

No nariz, predominam notas de frutas silvestres, como mirtilo e amora, que se mostram em um caráter entre fresco e maduro. Elas são acompanhadas por nuances de funcho, flores, especiarias, chocolate meio amargo, pimenta-preta e grafite, que por sua vez, se expressam em camadas, de maneira muito instigante.

Em boca, os taninos são finos e muito bem lapidados; acidez é suculenta, os sabores são intensos e caracterizados por uma persistência longa e extremamente agradável.

Sem dúvida, é um exemplar que vai conquistar até os paladares mais exigentes. É um grande tinto chileno, que está com um valor incrível pela qualidade de apresenta!

Na oferta de hoje, são apenas 42 unidades disponíveis. Mas se possível, invista em mais de uma, pois esse vinho também promete uma evolução impecável.

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